domingo, janeiro 23

IFLA: Diretrizes sobre Desenvolvimento de Habilidades em Informação. Por Jesus Lau

Este é o logotipo oficial da IFLA para Letramento Informacional (Information Litercy)

Olá,

Vale examinar e adotar, as diretrizes sobre o desenvolvimento de habilidades em informação para a aprendizagem permanente, desenvolvida por Jesus Lau e traduzida por Regina Belluzzo.

Clique no link:
http://www.ifla.org/en/publications/guidelines-on-information-literacy-for-lifelong-learning

Estas diretrizes podem ajudar na criação de um currículo ou programa para a biblioteca escolar que, integrada ao conteúdo do professor e alinhada a capacidade e necessidade do aluno, pode melhorar consideralvelmente o desenvolvimento escolar da criança. Vale lembrar aqui que este trabalho deve ser feito em parceria, incluindo bibliotecário e professor. 

A idéia é utilizar estas diretrizes como um guia, para criar um programa de ensino dentro da biblioteca escolar, utilizando recursos impressos e eletrônicos, para desenvolver nos alunos (desde o Fundamental 1 ou até antes) tais habilidades, planejando aulas com sequência lógica de aprendizagem.

REFLEXÃO:
1. Para desenvolver as habilidades descritas por Jesus Lau, progressivamente nos alunos, que atividades eles devem vivenciar? em que ano? e com qual frequência?
2. Como posso integrar o conteúdo dado em sala de aula pelo professor, para elaborar atividades na biblioteca que desenvolvam eficazmente as habilidades descritas por Jesus Lau?

Converse com o coordenador pedagógico. Ele é o profissional que poderá conectar você aos professores!

Entre no link e procure na página aberta, a versão em portugues. 

Boa leitura e criação!

Ah! não esqueça de comentar aqui, para os seguidores deste blog e visitantes, suas ações, dúvidas, sucessos, frustrações, entre outros!

domingo, janeiro 9

Projetos e ProgramasBiblioteca escolar como espaço de produçăo do conhecimento: parâmetros para bibliotecas escolares

Apresentação


“Este documento constitui um referencial para a qualidade das bibliotecas escolares do país. Estamos falando de bibliotecas que são espaços de aprendizagem que propiciam e estimulam conexões entre saberes; que são laboratórios − não de equipamentos e apetrechos − mas de ideias.

Teve sua origem no Projeto Mobilizador Biblioteca Escolar: construção de uma rede de informações para o ensino público, lançado em 2008 pelo Sistema CFB/CRBs (Conselho Federal de Biblioteconomia/Conselhos Regionais de Biblioteconomia), que argumentava
a favor da criação de bibliotecas nas escolas públicas do país.

Nesta ocasião, o CFB buscou parcerias para desenvolver as ações propostas no Projeto Mobilizador, que pudessem embasar o objetivo de dotar as escolas brasileiras com bibliotecas de qualidade, que contribuíssem efetivamente na formação de crianças e jovens.

Acolhendo a parceria proposta pelo CFB, o Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar (GEBE) da Escola de Ciência da Informação da UFMG, se dispôs a elaborar parâmetros para criação


e avaliação de bibliotecas escolares. Tais parâmetros constituem um referencial flexível para que escolas – públicas ou particulares – embasem sua decisão sobre a biblioteca com a qual desejam contar. Podem ser catalizadores de mudanças em escolas que entendem a biblioteca como espaço de aprendizagem.

O processo de elaboração dos parâmetros teve início com um estudo da situação das bibliotecas escolares do país. Partindo desta realidade – e tendo como base teórica a noção de biblioteca escolar como espaço de aprendizagem – o GEBE pode definir o que é uma


biblioteca escolar brasileira e, a partir daí, apresentar indicadores que apontam níveis a serem alcançados, dependendo da vontade e das possibilidades de cada escola em investir na sua biblioteca.

Espera-se que, no nível básico, os indicadores sejam um ponto de partida, servindo para orientar a maioria das escolas que desejem criar sua biblioteca ou reformular espaços que ali já existem, mas que não podem ser considerados como biblioteca. No nível exemplar os indicadores significam um horizonte a ser alcançado.

Estes parâmetros devem ser vistos como referenciais flexíveis, a serem modificados na medida em que se consolidarem como instrumentos úteis para balizar o aperfeiçoamento das bibliotecas escolares do país.

Belo Horizonte, 13 de outubro de 2010

Nêmora Arlindo Rodrigues
Presidente do Conselho Federal de
Biblioteconomia – 14ª e 15ª gestões
http://www.cfb.org.br

Bernadete Campello
Coordenadora do Grupo de
Estudos em Biblioteca Escolar
http://gebe.eci.ufmg.br

Os parâmetros: http://www.cfb.org.br/MIOLO.pdfFonte: http://www.cfb.org.br/projetos.php