quarta-feira, dezembro 12

14a. Festa do Livro da USP - IMPERDÏVEL

14a. Festa do Livro da USP


  

A Festa do Livro da USP que oferece livros ótimos com incríveis descontos, está acontecendo hoje na Escola Politécnica da USP e vai até esta sexta feira, 14/12.

Localização:
Escola Politécnica, USP
Prédios da Mecânica, da Civil e do Biênio. 
 

Acessos: bolsão da Poli
Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3 ou
Av. Prof. Mello Morais próximo a Mecânica

Mais detalhes: http://www.edusp.com.br/festadolivro



domingo, dezembro 2

Conferência Anual do Conselho Federal de Biblioteconomia dos Estados Unidos 2012


A Conferência Anual do Conselho Federal de
Biblioteconomia dos Estados Unidos 2012
ALA - American Library Association
por Milly Pannunzio

Todo ano a Associação Americana de Bibliotecônomia organiza um grande evento para
atualizar o conhecimento e a prática profissional de bibliotecários de todas as categorias,
conforme a demanda da atual sociedade.

Este ano a conferência foi em Anaheim, na California e uniu por volta de 25.000
bibliotecários, educadores, autores, editoras, alfabetizadores, fornecedores, entre outros.
Centenas de palestras, oficinas, debates, entre outros programas, foram oferecidos para
incentivar e guiar os profissionais da área a inovar e transformar a biblioteca.

Adicionar livros eletrônicos à coleção, desenvolver o pensamento crítico no usuário,
introduzindo novos recursos tecnologicos, a internet e os direitos autorais, o bibliotecário
como lider treinando professores quanto ao uso de recursos tecnológicos e
informacionais, a biblioteca virtual, o impacto que a biblioteca pode causar na educação e
muitos outros temas, foram discutidos e praticados.

Por estar trabalhando em uma escola que investe algum recurso no desenvolvimento
profissional de seus educadores, tive a oportunidade de participar a algumas semanas
deste importante evento na área de biblioteconomia nos Estados Unidos. Como
bibliotecária escolar escolhi participar de seções que poderiam me ajudar a elaborar
estratégias para melhor atender as necessidades dos alunos e professores; a favorecer e
melhorar o ensino e a aprendizagem dentro da escola através de ações dentro da
biblioteca. Achar soluções, agir, inovar, transformar.

Um dos grandes desafios que nós bibliotecários escolares enfrentamos, é sermos aceitos
pelos professores como parceiros capazes de colaborar com o ensino e a aprendizagem.
Com isso, muitas vezes de māos atadas, assistimos de camarote a deficiência dos alunos
em certas etapas da pesquisa, como na busca, seleçāo e citaçāo. Muitos professores
afirmam estar ensinando o aluno a pesquisar, no entanto o problema de plágio, do copiar
e colar informaçāo da internet dentro das escola, chega a ser preocupante. Alunos
utilizam a informaçāo de qualquer website que lhes pareçam satisfatórios, sem a
preocupaçāo em saber quem é o autor e se a informaçāo dada está correta, se é um fato
ou um ponto de vista. Univesidades do mundo todo afirmam que a grande maioria dos
alunos chegam sem muitas noções de como buscar informaçāo e utilizar fontes variadas,
como evitar o plágio, como usar informaçāo de modo ético e responsável. Esta questāo é
séria e o bibliotecário ao elaborar um programa e ao colaborar com o professor, pode
mudar isso.

Em todas as seções que participei o bibiliotecário é colocado como um lider, um educador
que pode colaborar com o desenvolvimento profissional do professor; que pode e muito,
contribuir para melhorar o desempenho acadêmico do aluno. Este profissional,
especializado em pesquisa, precisa estar atento e sempre procurando novos
conhecimentos principalmente no que se refere as novas tecnologias, as novas
estratégias de pesquisa, ao ensino e a aprendizagem. Precisa estar sempre em evidência
e pronto para agir, para colaborar. Precisa promover suas práticas, mostrar como ele pode
ajudar. Participar de reuniões de professores, e estar a par do currículo escolar. Saber o
que cada professor está trabalhando em sala de aula e oferecer opções para enriquecer
as aulas, para ampliar o conhecimento do aluno no que diz respeito as etapas da
pesquisa. A administraçāo da escola precisa reconhecer este parceiro e favorecer sua
colaboraçāo. Assistentes sāo necessários dentro da biblioteca para que o bibliotecário
tenha mais tempo para participar e realmente contribuir com a área acadêmica. E isto é o
que todos falam nos Estados Unidos, Europa, Brasil. Precisamos rápido transformar a fala
em ações e muitas seções da conferência davam dicas, idêias, estratégias de como o
bibliotecário poderia transformar sua prática e a biblioteca.

Numa das seçōes que participei e que mais gostei, o tema abordava diversas maneiras
de atrair o professor para aprender conosco e se desenvolver profissionalmente. Nosso
papel de lider. A necessidade de entendermos o professor, de aprendermos a analizar o
perfil dele, a entendermos seu dia a dia. Como ensinar um especialista, como lidar com o
pouco tempo (nosso e deles), como lidar com nossos próprios limites, como ser flexivel, e
por aí foi.

Nas escolas americanas cada profissional recebe um recurso financeiro extra que deve
ser direcionado apenas ao Desenvolvimento Profissional (DP). Participar de conferências
e palestras, fazer cursos, entre outros. Esta é uma oportunidade para o bibliotecário agir
como lider. Algumas escolas americanas exigem 60, 80 horas anuais de DP e
bibliotecários destas escolas afirmam que os professores participam de todas as
atividades que eles oferecem depois do horário de aula para cumprir as horas
necessárias ao DP. Treinar o professor a usar bancos de dados, a avaliar um website para
ter certeza de que é confiável, a utiliazar o catálogo virtual e maneira eficiente, a utilizar o
recurso de busca avançada do Google, a utilizar ferramentas tecnológicas para organizar
e/ou apresentar um trabalho, a entender como lidar com os direitos autorais dentro e fora
da sala de aula, etc., sāo alguns exemplos de práticas de bibliotecários como lideres.
Nas escolas brasileiras ainda temos que caminhar bastante mas já demos os primeiros
passos e vamos continuar mudando, agindo, avançando.

Em outra seçāo discutimos estratégias para avaliar a atual situaçāo de sua biblioteca e a
partir dalí, pensamos em planos de açāo para mudar, melhorar, inovar, transformar. Nos
critérios de avaliaçāo incluimos questões como: o que está funcionando agora?, o que
pode melhorar?, o que devo implantar? Quais sāo as barreiras? Como posso superá-las?
O que posso fazer agora?, O que posso deixar para mais tarde? Como e quanto minhas
ações beneficiam os usuários?

Penso que seria construtivo direcionarmos estas perguntas para diversas ações dentro da
biblioteca como a Organizaçāo, a Comunicaçāo, as Atividades. No que se refere a
organizaçāo avaliaria as seções da biblioteca, os livros, periódicos, audiovisual nas
prateleiras, o esquema de empréstimo, as tarefas do dia a dia, o espaço físico. Na
comunicaçāo penso na avaliaçāo e num plano de açāo nāo apenas para melhorar o
relacionamento e a colaboraçāo com os professores e alunos, como tambem para
identificar se meus usuários entendem como a biblioteca está organizada ou se devo
simplificar ou facilitar algo para ajuda-los a localizar a informaçāo desejada mais
rapidamente; se eles estāo cientes de tudo que a biblioteca e o bibliotecário pode
oferecer, todos os serviços, todos os recursos disponíveis. Quanto as atividades me refiro
a avaliaçāo de todas as ações que possam melhorar o desempenho do aluno em todas
as etapas da pesquisa (reconhecer, buscar, selecionar, ler, transformar, organizar, citar,
apresentar, autoavaliar), a usar eficientemente fontes de informaçāo impressas e
eletrônicas, a incentivar e apreciar a leitura, a atrair o usuário para utilizar o ambiente da
biblioteca para aprendizagem e entretenimento. O que está bom?, o que pode melhorar?,
como podemos inovar?

Um questionário também seria uma ótima maneira de avaliarmos e de coletarmos
evidências da necessidade, ou não, de mudanças. Os alunos e professores usam a
biblioteca? Com que frequência? Para que? Na opiniāo deles o que está bom? O que
pode melhorar?

Temas como a implantaçāo de livros eletrônicos, o uso de ferramentas tecnológicas para
promover livros e atividades e para organizar e compartilhar informaçāo, o uso ético e
responsável da Internet, o uso eficaz e eficiente de bancos de dados, as necessidades e
interesses das novas gerações, o impacto que a biblioteca escolar pode promover na
educaçāo, foram centrais na conferência.

Como já é sabido o computador está transformando a sociedade com seus avançados
meios de comunicaçāo e ele veio para ficar. Nunca tivemos tantos recursos
informacionais como hoje e a educaçāo tem muito a se beneficiar com isso. O
bibliotecário, entre tantos avanços tecnológicos e entre tanta informaçāo disponível,
precisa estar atualizado, conectado, pronto para oferecer novos serviços. Ensinar como
buscar rapidamente informaçāo confiável na internet, ensinar como e o quão importante é
dar crédito à autores e como fazer isso durante todo o processo da pesquisa.

Trocando idéias e experiências com bibliotecários americanos, pude confirmar que
nossas preocupações, barreiras (financeira, administrativa, entre outras), sonhos (acesso
à internet para todos, mais recurso financeiro, mais computadores na biblioteca...), limites,
entre outros, sāo muito semelhantes. Assim como as nossas, muitas bibliotecas
americanas tem acesso limitado a internet. A maioria dos bibliotecários americanos tem
dificuldade para ser aceito como parceiro do professor e colaborar com a aprendizagem
do aluno. Muitos, por falta de recursos financeiros e/ou falta de apoio da administraçāo da
escola, ainda nāo introduziram livros eletrônicos a coleçāo, nāo possuem um bom sistema
de organizaçāo online, nāo podem atualizar a coleçāo de acordo com o currículo.

Os americanos nos superam no que diz respeito à divulgaçāo e publicaçāo de suas
atividades dentro da escola. Existem centenas de grupos de discussāo e troca de
experiência online, centenas de livros e revistas impressas e eletrônicas sobre a
biblioteconomia de hoje, sobre a integraçāo da educaçāo com a biblioteconomia e a
tecnologia. Com essa facilidade de comunicaçāo, eles me pareceram mais unidos,
lutando, aprimorando o conhecimento. Estāo interessados em aprender a lidar com as
novas tecnologias, estāo lendo, conversando, dividindo experiências, estāo procurando
alternativas, crescimento, soluções.

Mesmo que umas bibliotecas escolares tenham mais recursos do que outras, estamos
todos no mesmo barco. Precisamos todos ler muito sobre a biblioteconomia de hoje,
sobre as novas gerações de usuários; precisamos usar novas tecnologias e novos
recursos informacionais.

Precisamos conversar mais, discutir nossa prática, aprender, nos fortalecer, inovar nossas
ações, dar o acesso, transformar nossas bibliotecas. Precisamos escrever, divulgar em
revistas nossas ações dentro da escola, ser criativos, achar soluções para superar
barreiras. Precisamos mostrar como podemos fazer a diferença na educaçāo.

segunda-feira, julho 16



CONTEC BRASIL

Foto: Nelson Kon
A Feira do Livro de Frankfurt apresenta a CONTEC Brasil, uma conferência sobre alfabetização, educação e conteúdo de mídia e tecnologia para crianças e jovens, que acontecerá nos dias 7 e 8 de agosto de 2012, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.Em sua primeira edição, educadores, administradores da área educacional, experts em tecnologia e educação, editores e profissionais de empresas crossmedia poderão participar de um programa internacional e único que combina insights visionários e experiências práticas.

A conferência é organizada por duas divisões da Feira do Livro de Frankfurt: a LitCam e a Frankfurt Academy. 
A CONTEC Brasil irá promover discussões sobre a incorporação de novas tecnologias na sala de aula, o treinamento de professores, e a mídia digital e as redes sociais na alfabetização.

Palestras e painéis de discussão irão explorar a influência cada vez maior do livro digital na produção editorial tradicional, os desafios da produção crossmedia e o poder da mídia social.
Mais detalhes: 

http://www.contec-brasil.com/pt/

terça-feira, abril 17

Bibliotecas digitais complementam o ensino em sala de aula

Julia Pinto e Gabriela Portilho selecionam e compartilham uma seleção com 10 bibliotecas virtuais onde você pode baixar gratuitamente diversos clássicos da literatura, entre outras obras.

Brasiliana USP http://www.brasiliana.usp.br/ 
A biblioteca que ainda não tem residência física definitiva na Universidade de São Paulo já tem uma pequena porcentagem do seu acervo online focado em autores brasileiros ou obras ligadas à cultura nacional em domínio público. Em destaque, três volumes com gravuras de Debret durante sua viagem pelo Brasil no século 19, todas as primeiras edições da obra de Machado de Assis, José de Alencar e Olavo Bilac e a Coleção da Klaxon, uma das principais revistas do movimento modernista paulistano. Boa parte das obras raras acompanha textos de apresentação feitos pelos pesquisadores.

Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

Desenvolvida pelo Ministério da Educação, nesta biblioteca são disponibilizados gratuitamente cerca de 180 mil textos, além de imagens, arquivos de som e vídeo. O site conta com rico acervo de publicações na área de educação. Lá, você ainda encontra as obras completas de Machado de Assis e um grande acervo de poesias de Fernando Pessoa. A biblioteca possui também diversas músicas eruditas brasileiras, e inúmeros textos de literatura infantil, além dos Compilados sobre Legislação Educacional.

Biblioteca Nacional http://www.bn.br/portal/ 
Um dos maiores acervos do país já tem boa parte da sua versão virtual catalogada, principalmente na área de periódicos. Apesar de conter um certo número de materiais literários, o foco da biblioteca catalogada ainda são os mapas, fotografias e periódicos. Vale conferir a versão original dos Lusíadas, a Bíblia em latim, e a Coleção Teresa Cristina - uma série de documentos doados ao museu pela mulher de Dom Pedro II com registros riquíssimos do Império.

Arquivo Público do Estado de São Paulo http://www.arquivoestado.sp.gov.br
Uma excelente opção para aqueles que procuram arquivos históricos relacionados ao Estado de São Paulo Jornais, o Arquivo Público do Estado traz uma série de revistas, Fotografias, vídeos e anuários estatísticos. Entre os destaques do acervo está um conjunto documental com cartas trocadas pelos chefes do movimento sobre a Revolução de 1924. A seção Memória da Educação é um prato cheio para professores, apresentando publicações de caráter histórico que nos remetem ao universo escolar em São Paulo nos séculos 19 e 20.

Acervo Digitais de Cordeis da Biblioteca de Obras Raras de Átila de Almeida - UFPB http://cordeis.bc.uepb.edu.br/index.php

Considerando a riqueza da peculiaridade da cultura nordestina, a biblioteca traz cerca de 9 mil títulos e 15 mil exemplares de cordéis da Biblioteca de Obras Raras Átila Almeida, cuja mantenedora é a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A biblioteca apresenta-se como a maior guardiã no Brasil desse tipo de acervo tanto no que diz respeito às questões de ordem quantitativa como qualitativa (estado de conservação e organização das peças).

Biblioteca Digital Paulo Freire http://www.paulofreire.ce.ufpb.br/paulofreire/principal.jsp 
Também pertencente à Universidade Federal da Paraíba, a biblioteca traz um rico acervo sobre o educador que inclui seus textos, livros, textos didáticos, correspondências e, inclusive, diversas críticas e análises relacionadas a seu trabalho.

Biblioteca Digital Mundial http://www.wdl.org/pt/about/ 
Criada pela UNESCO, a Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na Internet, gratuitamente, e em formato multilíngue, importantes de literatura, áudio, mapas e fotografias provenientes de países e culturas de todo o mundo. As pesquisas podem ser feitas em sete línguas diferentes e as buscas, feitas por período.

Traz biografias de artistas, cineastas e dramaturgos nacionais; além de roteiros de cinema, peças de teatro e a história de diversas emissoras de TV. Caso o leitor prefira a versão impressa, todos eles podem ser encontrados em livrarias de todo o país;

Projeto da Wikimedia Foudation dedicado ao desenvolvimento colaborativo de livros, apostilas, manuais e outros textos didáticos de conteúdo livre. São diversos temas em diversas línguas. Há uma versão da página em português.

Banco de Dados de Livros Escolares Brasileiros (1810 a 2005) - FEUSP http://www2.fe.usp.br/estrutura/livres/index.htm 
Banco de dados que disponibiliza pela internet o acesso à produção das diversas disciplinas escolares brasileiras desde o século XIX até os dias atuais e fornece referenciais e fontes. A organização do LIVRES caracteriza-se por ser alimentado e ampliado constantemente pelas pesquisas de uma equipe de especialistas da área, que analisam o livro.



domingo, março 18

Livros Eletrônicos ou eBooks, você já experimentou?


Há um ano trás comprei um iPad e venho desde então, explorado livros eletrônicos. Baixei gratuitamente alguns aplicativos para leitura digital como o Kindle App (para ler livros vendidos pela Amazon), o Kobo App para ler livros comprados pelo site Kobo, o App do GoogleBooks e para ler livros nacionais o eReader livraria Cultura para ler eBooks comprados pelo site da livraria.

Posso dizer que é realmente incrível ler um livro através de um iPad. Como um livros impresso, você desliza o dedo e vira a página, você pode grifar palavras e trechos importantes para futura referência, pode tomar notas, enviar trechos do livro e comentários para outras pessoas, pode clicar numa palavra e imediatamente obter a definição da mesma. Pode aumentar letras, mudar a cor da página, aumentar ou diminuir a claridade, marcar páginas e por aí vai. Fascinante!

Além de todas estas características, na maioria dos casos, o eBook tem um preço melhor. Você compra o livro através do site da livraria e imediatamente ou após alguns poucos minutos, seu livro aparece na sua prateleira digital situada dentro do leitor digital. Nunca comprei e li tantos livros em tão pouco tempo como agora.

Sou professora bibliotecária de uma escola internacional e como bem sabemos e vocês com certeza irão concordar, nossos alunos adoram tecnologia. Escrevem e leem mensagens em redes sociais como Facebook e Orkut, buscam informação na internet, compram e baixam música pela internet, adoram jogos eletrônicos, e cada vez menos há tempo para ler uma boa história. O livro digital, dentro deste novo cenário, pode ajudar a resgatar o hábito da leitura da “boa histórias”. Digo “ler uma boa história” ao invés de “ler um bom livro” porque o que interessa e o que nos prende a leitura, é uma boa história; história que trás emoções, que nos faz pensar, refletir. O suporte desta história pode variar sendo este impresso, eletrônico, ou um audiovisual.

O eReader e o eBook, como ferramentas inovadoras para leitura, podem ser a tábua de salvação para que nossos alunos voltem a ler boas histórias.

Estamos hoje num período de transformação e mesmo já existindo muitos livros eletrônicos maravilhosos, o acesso se dá apenas aos mais privilegiados da sociedade. Sem falar das editoras que ainda não sabem como lidar com a nova demanda.

Terminei um curso online neste mês, de quatro semanas, oferecido pela American Library Association que deu muitas orientações e dicas de como implantar livros eletrônicos na biblioteca escolar e na sala de aula. Na escola em que trabalho, usamos um sistema americano de biblioteca (Follett) que permite comprarmos, e disponibilizarmos eBooks através de nosso catalogo eletrônico. Estamos agora adicionando eBooks em nosso acervo e nos preparando para, no próximo semestre, treinar nossos usuários em como acessa-los e utiliza-los. A Follett já trás embutido um esquema de DRM (digital rights management) que, vamos dizer, cuida de alguns detalhes de direitos autorais como por exemplo, não permitir que o leitor que retirou um eBook consiga imprimir mais que 10 páginas num certo período de tempo.  Acho que tenho sorte por estar trabalhando numa escola internacional e poder usufruir desta tecnologia.

As escolas brasileiras mais privilegidas poderiam disponibilizar leitores eletrônicos como o Alfa da Positivo e Cooler para seu usuários e também download gratuitamente o Adobe Digital Reader http://www.adobe.com/br/products/digitaleditions/ em seus computadores, para baixar e ler eBooks comprados pelo site de livrarias. Algumas boas livrarias para se comprar eBooks: Livraria Cultura, Gato Sabido e Saraiva.  

Também seria interessante ensinar alunos e professores como baixar leitores eletrônicos gratuitos como os já mencionados neste texto, em seus próprios PCs, MACs, Tablets, Smartphones e como baixar livros gratuitos como os clássicos, em domínio público. O site do governo “Domínio público, disponibiliza muitas obras gratuitas, porem a maioria em PDF, que não é o modo mais gostoso para se ler um eBook. O melhor formato é o ePub que oferece ilustração para mudança de página e outras características importantes e vantajosas que um eBook pode oferecer.

Nos Resta agora torcer para que as editoras brasileiras acelerem suas ações e comecem logo a oferecer bons eBooks.

Vamos continuar explorando e aprendendo sobre o livro e o leitor eletrônico e trocando ideias.

Contribua! J

Milly